Feira na suíça apresenta as novidades da alta relojoaria para 2022. Modelos inspirados na aviação são destaques.
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Por Avantto
Relógios que são verdadeiras obras de arte, alta tecnologia, novos materiais sustentáveis e tendências foram as atrações da Watches and Wonders 2022, a feira de alta relojoaria que aconteceu no início deste mês em Genebra, na Suíça. Esta foi a primeira edição presencial do evento desde o início da pandemia, em 2020, e reuniu 38 fabricantes de relógios de luxo.
Salões do evento em Genebra voltaram a receber visitantes após dois anos
Chamou a atenção um inusitado encontro entre a tradição das boutiques clássicas do setor, localizadas na Carré des Horlorgers, e 15 projetos ultramodernos revelados no espaço LAB, que trouxeram inovações como materiais reciclados, novas fontes de energia, parcerias apoiadas na sustentabilidade e um debate curioso sobre NFT e relojoaria.
Também se destacaram os modelos inspirados na aviação. A seguir, conheça três destes “pilot watches” que devem fazer sucesso entre os apaixonados por relógios neste ano:
IWC – Big Pilot Perpetual Calendar TOP GUN Ceratanium
Edição limitada a 150 peças, vem na cor matte black e diferencial na matéria-prima usada para a caixa, coroa e pulseira: o ceratanium, uma combinação do titânio com cerâmica, que torna o relógio muito leve e resistente a riscos. Utiliza Calibre 52615 manufaturado pela marca suíça e é tão preciso que só se desviará por um dia após 577,5 anos de uso.
O icônico modelo Autavia (uma contração dos nomes “Auto”e “Aviação”, que inspiram o seu design), criado por Jack Heuer em 1962, ganhou releitura com três relógios diferentes. Um deles, o GMT 3, revive o estilo clássico da marca, feito de aço polido com caixa de 42mm e um elegante visor de safira com fundo azul e ponteiros brancos e laranja. No fundo da caixa, uma gravura remete a uma hélice dos clássicos aviões monomotores. www.tagheuer.com
Rolex – Oyster Perpetual Sky-Dweller
Um modelo elegante, pensado para o viajante frequente, moderno e globalizado. Mostra duas “time zones” simultaneamente, a local e a referencial, muito útil para quem vive em deslocamento por fusos horários diferentes. Esta coleção apresenta versões em ouro 18k e aço escovado com fundo azul (na foto que abre este post). Uma das opções de pulseira, a Oysterflex, é feita de borracha, conferindo um estilo mais esportivo ao relógio. www.rolex.com
No aniversário de 473 anos da capital da Bahia, quatro hotéis que representam a sofisticação e hospitalidade baianas.
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Por Avantto
Destino certo de viajantes de todo o mundo, Salvador completa 473 anos de sua fundação no próximo dia 29/03. A capital da Bahia é internacionalmente conhecida por sua cultura, rica em cores, sabores, musicalidade e pelo jeito de ser do seu povo, uma gente sempre com um sorriso largo no rosto. Este savoir faire baiano também é percebido na hospitalidade da cidade que, na última década, ganhou opções de alto nível e sofisticação. Selecionamos quatro destes hotéis que oferecem instalações luxuosas, serviços de qualidade e preservação do patrimônio cultural e arquitetônico da cidade. Confira!
A recepção do Fera Palace Hotel, em SalvadorO restaurante Omí, especializado em frutos do marA suíte Presidencial Tower, a maior disponívelAs brises no bar da piscina do Fera Palace HotelA piscina de borda infinita no topo do prédioO entardecer no rooftop do hotel A fachada do edifício na inauguraçãoE depois de restaurada
Fera Palace Hotel Em um edifício Art Déco dos anos 1930, restaurado pelo arquiteto dinamarquês Adam Kurdahl, o hotel resgata a memória da cidade por meio do mobiliário original recuperado e homenageia a cultura local com peças de arte de Nádia Taquary e fotos de Akira Cravo. No total, são 81 suítes, sendo a maior delas a Presidencial, instalada na alto da torre. No topo também fica a piscina de borda infinita de 25m de extensão, de onde se pode apreciar uma vista deslumbrante da Baía de Todos os Santos e a Ilha de Itaparica. O Fera Hotel conta com lobby bar e o restaurante Omí, especializado em frutos do mar.
Fachada do prédio que abriga o Fasano, na Praça Castro AlvesHall de entrada revela o trabalho de resgate históricoLobby elegante mantém o estilo dos hotéis da redeRestaurante do hotel tem menu italiano e pratos de Tereza PaimA suíte Deluxe Frente Mar é a maior, com 75 m²O pôr do sol deslumbrante na piscina do hotel
Fasano Hotel Salvador Localizado na célebre Praça Castro Alves e ocupando um prédio tombado que abrigou o jornal A Tarde por 45 anos, o hotel do grupo paulista em Salvador tem 74 quartos e decoração que combina a sobriedade da marca com toques sutis do clima litorâneo. Destaque para a vista privilegiada da suíte Deluxe Frente Mar para a baía. Na gastronomia, pratos assinados pela chef local Thereza Paim se misturam no menu com a excelência da culinária italiana, tradicional dos restaurantes Fasano pelo Brasil.
Piscina com vista para a praia de Paciência O restaurante de culinária brasileira gourmet do ZankTerraço também é utilizado para eventosApartamento com decoração que combina o novo e o antigo
Zank by Toque Hotel No bairro do Rio Vermelho, este hotel boutique de apenas 16 acomodações ocupa um casarão centenário da capital baiana. A decoração é um dos pontos altos, combinando móveis garimpados em antiquários e objetos de design contemporâneo. A vista do charmoso terraço com piscina e restaurante é para a praia da Paciência. Há ainda um gramado e deck com redes, para o dolce far niente com sotaque baiano ao entardecer. zankhotel.com.br
A suíte Angola, a maior do La Villa BahiaA decoração dos quartos tem estilo tropical rústicoA piscina charmosa do hotel boutiqueO casarão no centro histórico que abriga o La Villa
La Villa Bahia
No coração do centro histórico, em pleno Pelourinho, o novo hotel boutique da capital baiana está a poucos passos de cartões postais da cidade, como o Elevador Lacerda e a Igreja de São Francisco, e com boa oferta de serviços ao redor. Por dentro, 17 quartos temáticos, com decoração tropical vibrante combinada a itens de apelo rústico e batizados com nomes das antigas possessões portuguesas, como Macau, Angola e Cabo Verde. Há ainda pátio interno e uma pequena, porém charmosa piscina. lavillabahia.com
Como ir Aeronaves: Phenom 300 e Phenom 100 Ponto de pouso: Aeroporto Luís Eduardo Magalhães – 12° 54′ 31″ S / 38° 19′ 21″ W
Tempo médio de viagem*: 02h20 minutos *Com saída do São Paulo (SP).
Para ajudar na performance do trabalho e a tomar decisões mais assertivas, investir em um bom colchão é essencial. Tempo de leitura: 03 minutos
Por Avantto
De acordo com a Associação Brasileira do Sono, a recomendação para um descanso noturno de qualidade em adultos é de cerca de 8 horas por noite sem interrupções ou perturbações. Neste período, o organismo exerce funções restauradoras importantes, repondo a energia corporal e regulando o nosso metabolismo.
A falta de um repouso adequado pode resultar em perda de concentração, mau humor e dificuldade elevada no poder de avaliação de cenários, impactando diretamente a performance do indivíduo no trabalho e a tomada de decisões nos negócios.
Um recente estudo da Universidade L’Aquila, na Itália, indicou que os voluntários sem o descanso ideal – média de 5h diárias por uma semana – perderam a capacidade de discernir cenários positivos e negativos sugeridos em um teste de imagens. O reflexo disso no ambiente de negócios pode ser devastador.
Mas como obter uma boa noite de sono? Segundo especialistas, alguns fatores como alimentação saudável, estabelecer horários regulares para dormir e evitar estímulos eletrônicos ao deitar colaboram para um descanso ideal do corpo. Outro ponto importante é a preparação do ambiente, com colchão e roupas de cama confortáveis e adequados para cada biotipo de corpo.
“Muita gente não sabe que dorme mal por conta do colchão inadequado, por exemplo”, explica Marcos Lomonaco, da empresa Cia Do Sono, especializada em camas e colchões de alta tecnologia. “Elas acham que o problema está no travesseiro, por exemplo, mas é muito mais complexo”, avalia.
O executivo afirma que é importante avaliar o estado do colchão e o seu prazo de validade. A CiaDoSono oferece de forma gratuita uma consultoria realizada na residência do interessado para uma avaliação criteriosa da cama a fim de desenvolver a solução ideal para cada perfil de cliente.
“Nossos produtos contam com diversas tecnologias: magnetoterapia e nanopartículas de infravermelho longo que ativam a circulação sanguínea e auxiliam no relaxamento, ortopedia inteligente que proporciona o perfeito alinhamento da coluna sem abrir mão do conforto e a total personalização conforme o biotipo, visando criar o colchão perfeito para cada pessoa”, explica Lomonaco.
Fundada no Rio Grande do Sul há 34 anos e com duas fábricas exclusivas e produção 100% nacional, a Cia Do Sono oferece ainda opcionais como massageador por vibração (que promovem o relaxamento intenso antes do sono) e energia bioquântica: um emissor eletromagnético para equalizar a frequência corporal. É possível, em caso de necessidade (mudança de conforto, por exemplo) ou após muitos anos de uso, solicitar a revitalização de seu colchão por 35% do valor de um novo. O produto é totalmente recondicionado, evitando o descarte de um colchão usado no meio ambiente.
É com grande entusiasmo que celebramos no último dia 2 de março a entrega para a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de toda a documentação da Avantto para a obtenção do Certificado de Administrador de Programa de Propriedade Compartilhada, conforme estabelecido no RBAC (Regulamento Brasileiro de Aviação Civil para operações privadas) Parte 91 – Subparte K.
Este novo regulamento foi instituído em fevereiro de 2021 por uma Diretoria Colegiada da agência e estabelece regras e condições claras para as empresas que atuam ou pretendam aderir ao modelo de fractional ownership no Brasil.
O sentimento de satisfação origina-se exatamente do fato desse momento ser um marco para a aviação civil do país, regulamentando nosso segmento de atuação e prometendo estimular o crescimento do setor aéreo privado. Bem como simboliza o encerramento de um longo ciclo de trabalho dedicado à elaboração da Subparte K.
Rogério Andrade, CEO Avantto
Por nossa experiência de mais de 10 anos e pela posição de liderança absoluta no setor de compartilhamento de aeronaves na América Latina, fomos convidados pela ANAC a participar de duas audiências públicas (2015 e 2019) e de inúmeras sessões privadas com o intuito de contribuir no desenvolvimento específico desta importante seção do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC), que irá fortalecer a atuação de companhias sérias e dispostas a investir em operações seguras e com total transparência contratual.
Dentre as determinações presentes no texto do Programa de Propriedade Compartilhada estão: a limitação de cotas por aeronave (16 para jatos e 32 para helicópteros), a definição de responsabilidades legais sobre a operação das máquinas e exigências mais rigorosas quanto ao treinamento dos pilotos, a manutenção de aeronaves e aos Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional.
A regulamentação brasileira de compartilhamento de aeronaves segue regras semelhantes às adotadas pela autoridade de aviação civil dos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA), mas com adaptações à realidade nacional.
Soma-se a essa iniciativa o Programa Voo Simples, lançado em outubro de 2020 com o objetivo de simplificar e desburocratizar a atividade da aviação geral e criar um contexto de maior competitividade no setor aéreo.
Aceleração do crescimento
Os dispositivos presentes na Subparte K permitirão que as empresas certificadas atendam de forma ainda mais robusta e segura ao novo comportamento de consumo que tem se estabelecido no setor aéreo privado nos últimos anos: a preferência por viver a experiência de voo com alta qualidade em detrimento da posse de um bem – no caso, uma aeronave.
Oferecemos um produto que valoriza o ativo mais precioso e perecível das pessoas: o “tempo”. Ao optarem pelos nossos serviços de compartilhamento, os clientes passam a ter mais tempo para fazer negócios ou para aproveitar momentos de lazer com a família e amigos. Isso porque não precisam dispender horas de seus dias em viagens pouco eficientes em aviões comerciais ou em deslocamentos terrestres. Isso sem contar o tempo gasto para administrar seus aviões e helicópteros – uma tarefa que passa a ser de nossa inteira responsabilidade.
Diferentemente de outras formas de compartilhamento de ativos, nossos clientes sempre contarão com uma aeronave à disposição quando precisarem voar. Basta para isso reservar o helicóptero com 6 horas e o avião com 24 horas de antecedência a decolagem.
Por tudo isso, o compartilhamento de aeronaves ganha cada vez mais força como modelo de negócio, pois garante a melhor experiência de voo e otimiza recursos.
Com a nova regulamentação, estaremos ainda mais fortes e aptos a suportar o crescimento dos negócios no Brasil e América Latina dentro deste segmento tão promissor, onde somos pioneiros e no qual sempre acreditamos.
Conheça histórias incríveis de mulheres corajosas e pioneiras que marcaram a aviação mundial.
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Por Avantto
A história da aviação mundial é marcada pela atuação memorável de diversas mulheres: das pioneiras nos voos comerciais, icônicas comissárias de bordo e heroínas no front de batalha durante a Segunda Guerra Mundial. Selecionamos oito destas histórias incríveis para homenageá-las neste 8 de março – Dia Internacional da Mulher. Acompanhe:
Elise Laroche
1. Elisa Léontine Laroche – A francesa foi a primeira mulher a obter uma licença de voo, em 8 de março de 1910. Amiga do aviador francês Charles Voisin, ela aprendeu a pilotar em um monoposto e fez seu primeiro voo enquanto ainda era aluna, a 5 metros de altura. Após obter a licença, Laroche quebrou recordes de tempo de voo em escalas (4 horas) e de altura (4,7 mil metros)
Amelia Earhart
2. Amelia Earhart – A piloto americana foi a primeira mulher a cruzar o Oceano Atlântico pelos ares, ainda como passageira, em 1928, em um voo de 21 horas de duração. Em 1932, ela repete o feito de sobrevoar o mar, desta vez no comando de uma aeronave. Seu sucesso a levou a fundar a Ninety Nines, uma organização só para aviadoras. Em 1937, ela organizou uma expedição de volta ao mundo, mas não conseguiu concluir o voo.
Esquadrão Night Witches
3. Esquadrão “Night Witches” – Era como o exército alemão na Segunda Guerra Mundial chamava as pilotos de caça da força aérea soviética, tal o pavor que causavam em suas tropas. Eram três regimentos formados só por mulheres, treinadas para bombardeios noturnos. No total, elas executaram mais de 24 mil voos com 1.100 missões de alto risco.
Maureen Dunlop
4. Maureen Dunlop – A argentina com cidadania australiana serviu na ATA, a equipe auxiliar da Real Força Aérea britânica, responsável por levar os aviões de guerra de suas bases até a linha de frente europeia na Segunda Guerra Mundial. Dunlop ficou famosa por conta de uma foto sua em missão, que estampou a capa da revista Picture Post, de 1944.
Thereza Marzo
5. Thereza Marzo – A brasileira foi a primeira mulher do País a conseguir a licença de piloto, em 1922, pilotando por 40 minutos um Caudrong G3 de 120 HP. Sua carteira de piloto internacional marcou sua carreira repleta de recordes e desafios, se tornando um ícone da aviação nacional.
Comissárias Pan Am
6. Comissárias da Pan Am – Elas se tornaram verdadeiras celebridades nos anos 1960 e elevaram a categoria a um patamar de carreira profissional inédito até então. A promessa de conhecer o mundo viajando nos modernos aviões da saudosa companhia americana, impecavelmente vestidas, se tornou o sonho de uma vida glamourosa para muitas jovens em diversos países.
Emily Warner
7. Emily Warner – A piloto e instrutora de voo norte-americana se tornou a primeira mulher a comandar um avião comercial nos Estados Unidos, em 1973. Emily foi muito importante para a história da aviação dos EUA, pois venceu um grande preconceito que pairava sobre a mulher naqueles tempos, sobretudo em uma profissão então exercida apenas por homens.
Zara Rutherford
8. Zara Rutherford – Com apenas 17 anos, a jovem belga é a mais recente estrela do Hall da Fama da aviação. Em janeiro deste ano, ela se tornou a primeira piloto a dar a volta ao mundo da história! Foram 5 meses de voo, passando por 52 países em um monomotor ultraleve.
Nestes 457 anos de vida, no dia 1º de março, confira alguns pontos turísticos da capital fluminense que ficam ainda mais bonitos quando vistos de cima.
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Já dizia o poeta, a alma canta quando vê o Rio de Janeiro. Em seu “Samba de Avião”, Tom Jobim descrevia a sua emoção ao retornar à sua cidade depois de suas tantas turnês internacionais. De fato, chegar e ver o Rio pelos ares é um sentimento ímpar. Confira 03 cartões postais da cidade que ficam ainda mais lindos admirados lá do alto.
Cristo Redentor: atração turística mais visitada do Rio
Cristo Redentor Do alto do Morro do Corcovado, a 710 metros de altura, o Cristo Redentor é o cartão postal do Rio – e do Brasil. Trata-se da maior estátua Art Déco do mundo, com 38 metros, incluindo o pedestal. Visitada por mais de dois milhões de turistas todos os anos, o Cristo foi inaugurado em 1931 e considerado Patrimônio Histórico e Cultural do País e uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Pão de Açúcar: cartão postal com bondinho inaugurado em 1912
Pão de Açúcar Um monumento natural formado por duas imensas rochas – o Morro da Urca (mais baixo) e o Pão de Açúcar – feitas de granito e com mais de 600 milhões de anos. Em seu ponto mais alto, tem 395 metros. O Bondinho foi inaugurado em 1912 e foi o terceiro do tipo em todo o mundo.
Morro Dois Irmãos: vista espetacular 360º da cidade
Morro Dois Irmãos Fica no bairro do Vidigal e tem seu cume a 533 metros acima do nível do mar. Muito procurado por quem gosta de fazer trilhas e escaladas, o lugar reserva uma vista espetacular de 360 graus de toda a cidade – em especial, a orla do Leblon, Ipanema, Copacabana e Lagoa Rodrigo de Freitas – para quem alcança o seu topo.
Um roteiro exclusivo por três destinos no Brasil e América Latina com sofisticação e diversão garantidos.
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Em mais um Carnaval diferente por conta das restrições sanitárias, elaboramos um roteiro cheio de charme, sabor, sofisticação e segurança em cinco cidades latino-americanas: Florianópolis (BRA), Jose Ignácio (URU) e Santiago (CHI) – sempre com partidas de São Paulo (SP) e a bordo de um Phenom 300, com voos sem escalas. Confira!
Florianópolis (BRA)
Ponte Hercílio Luz, principal via de acesso terrestre e cartão posta de Florianópolis
A “ilha da magia”, como é conhecida, conta com 42 praias – das mais badaladas como Jurerê Internacional, esportivas como a Brava e faixas de areia preservadas, como em Campeche. Mas Floripa não é só praia: tem muita gastronomia de alta qualidade e cultura também. E estes dois temas se encontram em Santo Antônio de Lisboa, um dos bairros mais antigos da capital catarinense e que abriga relíquias arquitetônicas e urbanísticas como o casario de inspiração açoriana e a primeira rua calçada do estado, de 1845, feita para receber a visita de Dom Pedro II. É nesta charmosa localidade que se “escondem” restaurantes que são verdadeiras preciosidades.
Jurerê Internacional é conhecida pelo agito social de suas areiasAs águas cristalinas da praia do Campeche são para quem busca sossegoA praia Brava é muito procurada para a prática de surfeEm Santo Antônio Lisboa, história e gastronomia se misturam
Santo Antônio Lisboa é pioneiro na produção de ostras (o estado, aliás, é o maior produtor nacional), o que significa que esta iguaria bem como diversos outros frutos do mar são as grandes estrelas culinárias do lugar. As mesas mais disputadas são do restaurante Rosso famoso por seus pratos com polvo, e o Freguesia Oyster Bar, especializado em ostras. A dica é aproveitar a ocasião e harmonizar os pratos escolhidos com vinhos e espumantes locais, que melhoram a cada safra.
Santa Catarina é o principal produtor de ostras do Brasil, aproveite!Receitas com polvo são a especialidade do Rosso RestauranteAmmo Beach é uma das novidades da orla de FloripaNo Pargus Floripa, inspiração na culinária grega e estilo beach chic
Para quem busca opções em outras praias, os novos Ammo Beach – um beach club na praia de Jurerê Internacional – e o Pargus Floripa, que combina restaurante grego e bar de praia chique são novidades. Quanto a hospedagem, Florianópolis oferece alternativas sofisticadas como o WK Design Hotel, o Il Campanário Resort e o Quinta das Videiras. Perto, no município vizinho de Governador Celso Ramos, há ainda os luxuosos bangalôs do Ponta dos Ganchos Exclusive Resort.
O hotel boutique Quinta das Videiras é refúgio romântico na ilhaConforto e exclusividade no Ponta dos Ganchos Resort
Ponto de pouso: Aeroporto Internacional de Florianópolis – 27° 40′ 13” S / 48° 33′ 9” W Site:Floripa Airport
Aeronave indicada: Phenom 300
Tempo médio de viagem*: 55 minutos
*Com saída de São Paulo (SP)
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Jose Ignácio (URU)*
Destino de jetsetters de todo mundo, Jose Ignácio tem praias calmas e lifestyle próprio
O famoso balneário de Jose Ignácio, em Maldonado, a 20km de Punta del Este, é conhecido por seu estilo de vida cool e de celebração das boas coisas da vida. O lugar oferece uma ampla infraestrutura hoteleira, passeios interessantes e gastronomia de primeira qualidade.
Para se hospedar, a região conta com o Fasano Las Piedras, que já virou um clássico do lugar, com projeto do arquiteto brasileiro Isay Weinfeld. Soma-se a ele os hotéis Playa Vik e Bahia Vik – do mesmo grupo mas com propostas distintas e igualmente sofisticadas – e a nova Posada Ayana. Ali, vale conhecer a instalação Skyspace, do artista James Turrell, criada para contemplação do céu e das estrelas.
Fasano La Piedras é um dos hotéis mais sofisticados do balneárioPlaya Vik surpreende pela arquitetura futuristaPiscina de borda infinita é destaque no Playa VikBangalôs isolados do hotel Bahia Vik garantem a privacidadePosada Ayana é novidade na hotelaria do balneárioInstalação Skyspace, de James Turrell, na Posada Ayana
Para visitar, inclua beber um café na livraria Rizoma, do arquiteto argentino Diego Montero, a 1 km de Jose Ignácio; relaxar em meio a natureza no spa Pure Wellness; e, porquê não, revisitar a Casa Pueblo, em Punta Ballena, um mix de hotel, restaurante e galeria de arte em uma construção de visual único.
Livraria Rizoma tem projeto arquitetônico diferenciadoAmbiente interno do Rizoma, que tem também café e hospedagemCasa Pueblo
E já que falamos de comida, Jose Ignácio e seus arredores são muito generosos em opções absolutamente encantadoras. O Parador La Huella, com seus pratos rápidos de frutos do mar servidos com pé na areia, está na lista dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina de 2021. No despretensioso armazém Solera Vinos y Tapas, a ideia é degustar os ótimos rótulos da carta de vinhos. E, claro, o restaurante Garzón, do chef Francis Mallmann, é para ir sempre que se visita a região.
Frutos do mar são as estrelas do menu do La Huella Ambiente descontraído, pé na areia, do La Huella Fachada do Restaurante Garzón remete a um armazém antigoPratos a base de carne vermelha são destaque no GarzónChef argentino Francis Mallmann e o fogo de chão do Garzón
Ponto de pouso: Aeroporto Internacional de Punta del Este – 34° 51′ 18″ S / 55° 5′ 39″ W
Diversa, verde e com agenda cultural agitada, Santiago é uma das capitais mais interessantes da América Latina
A multifacetada capital chilena esbanja charme e guarda boas surpresas ao visitante. Um tour pela cidade aos pés da Cordilheira dos Andes surpreende pela quantidade de áreas verdes, como o Parque Cerro de Santa Lucía (marco zero, onde a cidade foi fundada) e o Metropolitano, urbano, linear e o maior da América do Sul. Outros bons passeios são o Sky Costanera, o mirante de 360º mais alto da América Latina, a 300m de altura; e o Museu Chileno de Fine Arts, com rico acervo da cultura do país.
Parque Metropolitano corta boa parte da cidade e reúne famílias e praticantes de esportesNo Cerro Santa Lucía começou toda a história da cidadeA imponente torre Sky Costañera se destaca no visual da cidadeA vista a 300 metros de altura atrai turistas do mundo inteiro ao Sky CostañeraA arquitetura deslumbrante no Museu Nacional de Belas Artes
Aproveite o tour para conhecer os bairros de Lastarria, Vitacura e Las Condes, os mais elegantes, onde lojas e bons restaurantes dividem espaço com hotéis boutique como o Singular Santiago, o Casa Bueras e Magnólia, além de opções de padrão internacional como o Mandarin Oriental e o Ritz-Carlton.
A fachada do elegante Singular Hotel Santiago, em LastarriaNo rooftop do Singular está um dos mais concorridos bares da cidadeO hotel boutique Casa Bueras ocupa um antigo casarão restaurado dos anos 1920A suíte minimalista do hotel MagnóliaA biblioteca cool e essencial do MagnóliaHall de entrada com pegada artsy no Mandarin Oriental SantiagoA clássica suíte do Ritz-Carlton Santiago tem o padrão global da marcaNo topo do Ritz-Carton, a piscina tem vista para a cidade
No fim do dia, desfrute um bom drink e a vista espetacular da Cordilheira ao pôr do sol em algum dos rooftops mais descolados da cidade, como o Red2One, no topo do W Hotel e o Tramonto Bar & Terrace, no alto do Noi Hotel.
Os rootops de Santiago são concorridos aos finais de tardeNo topo do W Hotel, o Red2one tem estilo moderno e atrai tanto os locais quanto os estrangeiros Os drinks do Tramonto Bar&Terrace estão entre os melhores da capital
Ponto de pouso: Aeroporto Internacional Arturo Merino Benitez (Pudahel) – 33° 23’ 34” S / 70° 47’ 08” W Site: https://www.nuevopudahuel.cl/ Aeronave indicada: Phenom 300 Tempo médio de viagem*: 03h30 *Com saída de São Paulo (SP).
Criada pela Embraer X, a startup pretende colocar nos céus do mundo o primeiro eVTOL (veículo aéreo elétrico com decolagem e pouso verticais) até 2026.
Tempo de leitura: 12 minutos
Por Avantto
Em dezembro do ano passado, a Eve Urban Air Mobility – startup gerada pela Embraer X, braço de inovação da multinacional aeronáutica criada para acelerar projetos disruptivos – anunciava uma fusão bilionária, avaliada em US$ 2,9 bilhões, com a Zanite Acquisition Corp., uma SPAC com foco no mercado de aviação. O acordo foi um passo importante para alimentar a meta mais ambiciosa da empresa: colocar nos céus do Brasil e do mundo o primeiro eVTOL, veículo elétrico com decolagem e pouso verticais, em 2026.
À frente de todo este processo está o CEO da Eve, Andre Stein. Com 25 anos de Embraer, ele é o responsável por trazer o conceito de mobilidade aérea urbana (UAM, em inglês) para a companhia com sede em São José dos Campos (SP). A Eve nasceu 2020, após ganhar maturidade e demonstrar ter alta capacidade de disrupção associada a um poder de crescimento exponencial.
Andre Stein, CEO da Eve
Em entrevista concedida ao blog, Stein revela detalhes da criação da empresa que comanda, o impacto da fusão recente no projeto do eVTOL, fala sobre as encomendas já feitas e de sua expectativa quanto a parceria estratégica firmada com a Avantto para o desenvolvimento do ecossistema de voo para UAM. “Espero criarmos juntos uma nova fronteira para aviação”, disse o executivo. Acompanhe na conversa a seguir:
Avantto – Como nasceu a Eve Urban Air Mobility?
Andre Stein – Em 2017, ajudei a fundar a Embraer X, que tem como propósito identificar e investir em projetos disruptivos com potencial de crescimento exponencial até que eles alcancem um certo nível de maturidade. Em 2020, a Eve foi o primeiro deles a atingir essa condição de andar com as próprias pernas – ou voar com as próprias asas.
A Embraer tem essa visão de buscar projetos com potencial para crescimento exponencial. E quando a gente olhou para os desafios da mobilidade urbana como ela é hoje e tudo o que a aviação trouxe de positivo para o transporte, pensamos em unir todo esse benefício e endereçar a este que é um problema da sociedade, promovendo uma ruptura desde o começo da cadeia.
Por exemplo, a bateria para a aviação elétrica ainda não está pronta hoje para substituir a propulsão de um grande jato comercial ou executivo. Mas os motores elétricos atuais já estão em um nível que permite fazer uma aeronave voar a curta distância e com baixa ocupação de passageiros. E esse é o conceito de inovação disruptiva. Então houve um encaixe: oportunidade de ruptura, potencial de crescimento exponencial e o background da Embraer, o conhecimento que poderia ser usado para esse novo segmento.
E aqui não se trata só de desenvolver um novo veículo: junto a esse projeto, vimos a oportunidade de repensar o controle de tráfego aéreo também. Hoje, ele é um gargalo para que a aviação urbana se expanda. Temos dentro do grupo Embraer a Atech, que desenvolve toda essa parte de controle de tráfego aéreo para o Brasil junto com o DECEA – uma das poucas empresas do mundo que tem essa tecnologia – para alavancar isso e criar uma solução dedicada para a mobilidade aérea urbana que possa integrar o tráfego aéreo dos eVTOLs com helicópteros, aviação comercial e, no futuro, com os drones também, para achar uma solução consolidada e dedicada para a mobilidade aérea urbana.
Avantto – Qual o tamanho da Eve hoje? E como ela funciona?
Stein – A Eve é uma startup criada para mobilidade aérea urbana, ágil, com processos mais simples, cultura de fazer prova de conceito, MVPs e, ao mesmo tempo, buscando alavancar o conhecimento da Embraer. A Eve tem um core da engenharia de alto valor agregado, atua na liderança dos projetos – somos nós quem tomamos as decisões –, o desenvolvimento do negócio e a gestão do programa. Contratamos boa parte do desenvolvimento técnico da Embraer e, por isso, não precisamos crescer muito em termos de quantidade de pessoas: ficaremos em torno de cem funcionários este ano.
Avantto – Desde a data do lançamento da empresa, quantos pedidos de aeronaves já foram recebidos e quantos acordos já foram firmados?
Stein – Em torno de 1.735 aeronaves foram encomendadas, o que representa mais de US$ 5 bilhões. Neste portfólio, temos uma diversidade muito grande de clientes: são provedoras de serviços, operadoras de helicópteros, empresas de ride sharing, companhias aéreas, grandes empresas de leasing, enfim, tanto pertencentes a várias partes do ecossistema, quanto globalmente. Temos clientes na Ásia, Europa, Brasil, Estados Unidos e isso nos dá um grande conforto. Além disso, temos parcerias com outras partes do ecossistema como a empresa Skyports, que está olhando os vertiportos, com aeroportos como o do Rio de Janeiro, onde já realizamos uma simulação de rota, e empresa de energia também, como a EDP. A ideia é crescermos por meio dessas parcerias.
eVTOL Sidney
Avantto – Sobre parcerias, como você avalia essa possibilidade de trabalho em conjunto com a Avantto?
Stein – A Avantto já era uma parceira da Embraer e estamos reforçando esse vínculo com um foco comum na sustentabilidade dessa próxima geração de transporte.
A experiência expressiva da Avantto em operações, aliada à sua estratégia de crescimento, faz dela uma parceira ideal para a futura expansão da implantação do eVTOL e da Eve no Brasil e em toda a América Latina. Trabalharemos juntos nesta missão de democratizar a aviação por meio do aumento da viabilidade e da acessibilidade
Aliás, isso é outra coisa que fazemos muito: alavancar as parcerias já existentes. Queremos criar juntos uma nova fronteira para a aviação. E isso é muito excitante. Não é uma pura substituição de helicópteros por eVTOLs, é realmente criar um segmento que tem tudo para crescer muito aqui no Brasil e na América Latina, que são mercados muito relevantes para a mobilidade área urbana. São Paulo, Rio, Brasília, Recife e ao redor do continente também, como Buenos Aires (ARG), Lima (PER), todas com um potencial muito grande para esse segmento da aviação.
Avantto – Em que estágio está o desenvolvimento do eVTOL da empresa?
Stein – Esperamos a certificação em 2025 e entrar em serviço no ano seguinte. O Brasil provavelmente será um dos primeiros mercados, até porque o nosso órgão primário de certificação é a ANAC. E, como fizemos em outros programas, buscaremos uma certificação tripla simultânea: ANAC, FAA e EASA. Com os E-jets e Praetor foi assim e, no caso do E2, por exemplo, anunciamos os três órgãos no mesmo dia. Esse princípio faz com que o Brasil fique em uma posição privilegiada.
Agora, o mercado de aviação é global, onde os suprimentos, cada pedaço – motores, tecnologia, baterias – é desenvolvido em lugares diferentes. Boa parte do desenvolvimento técnico do eVTOL será aqui no Brasil por conta dessa parceria com a Embraer – para usar um termo aeronáutico, será o grande “centro de gravidade e desenvolvimento”. Vai além do corpo de engenharia, como o próprio uso do centro de ensaios em voo de Gavião Peixoto (SP). Quanto a fabricação, é algo que ainda tem mais tempo: é uma decisão que tipicamente fica para cerca de dois anos antes da entrada em serviço, mas que também faz sentido ter uma boa parte da produção do novo veículo aqui no Brasil.
Avantto – Como a recente fusão com a norte-americana Zanite Acquisition Group vai impactar nesse desenvolvimento?
Stein – A ideia é acelerar. O cálculo racional de fazer esse spin-off era ter essa agilidade para buscar parcerias e investidores, algo que não seria possível se fossemos uma unidade de negócio. E o que esse anúncio com a Zanite nos traz é o conforto de termos caixa para chegar até a certificação e a entrada em serviço do aparelho. Então, este é um projeto que já nasce com todo o funding necessário e que nos permite acelerar o projeto e priorizar o que for preciso logo de saída.
O projeto já nasceu com este conceito de que, em algum momento, quando estivesse no nível de maturidade adequado, isso aconteceria. Existem vários mecanismos para isso e fizemos através de uma parceria com a Zanite. Uma coisa que chama a atenção nessa empresa especificamente é sua qualidade. Existem muitas SPACs (Special Purpose Acquisition Company), no começo do ano estava um grande boom desse setor, mas a Zanite já foi criada com foco em aviação. No seu board tinha o ex CEO da Gulfstream, o ex CEO da Northrop Grumman, o ex CEO da BAE Systems nos Estados Unidos, que agora é o meu co-CEO – ele saiu do board da Zanite e se juntou a nós na Eve –, o próprio Kenneth Ricci, responsável pela Directional Aviation. Então, são pessoas com muito entendimento do mercado e do setor que conversaram com dezenas de outras empresas e nos escolheram por entenderem ser uma grande oportunidade.
Avantto – Quais os desafios para a mobilidade aérea urbana se consolidar como realidade?
Stein – Eu acho que é justamente essa questão da infraestrutura. Pelo menos no nosso desenvolvimento, não vemos a necessidade de um grande salto tecnológico. Com a tecnologia que temos hoje, o veículo já pode existir. É preciso, claro, deixá-la mais madura, certificável, mas não é preciso uma nova bateria, por exemplo, para que isso aconteça.
Agora, tem toda a parte de infraestrutura, de aceitação da comunidade, que faz com que a gente se conecte desde cedo com bons parceiros para criar essas soluções do começo, a fim de tornar o ambiente regulatório mais maduro. E eu nunca vi nesses 25 anos de aviação o FAA e EASA com tanto apetite para inovação: eles realmente têm embarcado nisso e têm olhado para essa fronteira de uma maneira muito proativa, mas sem renunciar da segurança – nem nós. Segurança não é algo que se negocia e a ideia é manter a aviação como o jeito mais seguro de viajar. Quando falamos em mudanças no ambiente regulatório, são exatamente para permitir que novas tecnologias continuem a garantir a segurança, mas que tragam essa ruptura do ponto de vista de usabilidade, acessibilidade, de custo operacional e de carbono zero. Então, muitas vezes, é preciso mexer no ambiente regulatório.
A parte de infraestrutura precisará ter o grid energético nos vertiportos. Os eVTOLs cabem no helipontos atuais, mas espera-se uma malha muito maior e, para isso, podemos adaptar estacionamentos. Portanto, há muitas oportunidades aqui para aumentar a infraestrutura e todo esse ecossistema precisará ser criado em paralelo.
Avantto – No seu entendimento, quais são as grandes oportunidades embutidas com a chegada da mobilidade aérea elétrica urbana para as empresas e cidades?
Stein – Acredito que essa é uma grande oportunidade de mexer no modelo de negócio e torná-lo melhor para todos, inclusive para o usuário final. Ao mesmo tempo que se pode alavancar a infraestrutura da cidade e a experiência de aviação já existente. Veja que oportunidade é poder desenhar o veículo e o vertiporto simultaneamente! Pode-se otimizar muito mais essa relação e ter um ganho de eficiência aí. Mesmo o setor de controle de tráfego aéreo tende a melhorar.
Este é um negócio que já nasce sustentável, seja do ponto de vista ambiental ou econômico. Outra questão que vai além da emissão zero carbono local do eVTOL, que é 100% elétrico, é a necessidade de se olhar o ciclo de vida como um todo: a manufatura, os materiais, a origem da energia consumida, a segunda vida da bateria – ela sai do veículo ainda com um tempo de vida muito efetivo como bateria estacionária. Então, tudo isso é uma oportunidade de olhar e modelar a aviação de uma maneira mais eficiente, sustentável e segura.
Diante dos desafios de mobilidade impostos pela pandemia, o modal aéreo privado se tornou estratégico para as empresas na recuperação dos seus negócios.
Tempo de leitura: 07 minutos
Por Rogério Andrade CEO Avantto
O crescimento da demanda por voos na aviação executiva verificado em 2021 tanto no Brasil, quanto no resto do mundo, confirma o aquecimento vivido pelo setor e as perspectivas positivas que se vislumbram para este próximo ciclo. Na Avantto, por exemplo, registramos elevação de 50% no volume de horas voadas da frota de aviões no ano passado em relação a 2020 – e de +30% sobre 2019.
Ainda nestes bons ventos que sopram sobre o segmento, dados do relatório da consultoria Wing X publicado no último dia 03/02 revelam que o mês passado foi o mais intenso da aviação privada mundial para operações de asa fixa dos últimos dez anos: o total de decolagens foi 35% superior na comparação com janeiro do ano anterior.
O que está por trás de todos estes índices favoráveis é a demanda emergencial por mobilidade disponível e mais segura gerada pela pandemia. Com o fechamento das fronteiras à aviação comercial e as restrições de deslocamento impostas pela crise de saúde global, a aviação privada se tornou estratégica para o deslocamento de executivos e profissionais essenciais para a manutenção dos negócios.
A confiança das corporações foi conquistada por atributos de valor intangível: segurança sanitária, mobilidade flexível e garantida, e a otimização do tempo. Graças a este conjunto de fatores, grande parte das atividades empresariais puderam ser mantidas, o que foi fundamental para a retomada da economia que vemos em curso nos países atualmente.
É bem verdade que o surgimento de novas ferramentas digitais permitiu a realização do trabalho remoto com performance bastante adequada, atenuando a exigência por deslocamentos aos escritórios e clientes. Entretanto, para o C-level e board de tomadores de decisão que lideram as companhias, trabalhar em regime de home office nem sempre foi uma opção aceitável do ponto de vista da eficiência.
Seja no fechamento de novos contratos, visitas a plantas industriais ou monitoramento de propriedades agrícolas distantes dos grandes centros urbanos, a presença física in loco de executivos e profissionais especializados foi determinante para o desempenho das companhias naquela altura. E, embora seja inegável o avanço impressionante dos recursos de comunicação à distância, nada consegue substituir ainda o contato humano, a sensação local e o shake hands no ambiente corporativo.
A segurança sanitária foi transformada em vantagem competitiva para a aviação privada. Com rígidos protocolos de saúde e fiscalização atenta das tripulações e equipes em terra, além da higienização total das aeronaves a cada voo e do acesso a embarque e desembarque sem exposição desnecessária a outras pessoas, viajar neste modal tornou-se opção prioritária nestes tempos de ameaças microscópicas e imperceptíveis.
Contudo, mesmo em períodos menos desafiadores, a aviação executiva tem se consolidado como essencial para o futuro dos negócios. Com aviões e helicópteros cada vez mais modernos, bem equipados e conectados – o que permite usá-los como verdadeiros escritórios aéreos –, aliados a capacidade de alcance a pequenos aeroportos regionais e helipontos, o setor oferece aos executivos a agilidade e mobilidade necessárias para fazer mais e em menos tempo aquilo que está demandado em suas agendas de trabalho. E aqui, efetivamente, tempo significa dinheiro e caixa positivo para as companhias.
Compartilhamento de propriedade A elevada percepção de valor deste modal de transporte privado na pandemia fez com que muitas empresas buscassem formas de investimento inteligentes para deslocar seus ativos mais importantes. Um deste modelos de contratação foi o de compartilhamento de propriedade de aeronaves, core business da Avantto há mais de uma década.
Nele, o cliente adquire uma participação em uma aeronave, pagando uma porcentagem do valor total da máquina e, assim, pode utilizá-la em um determinado número de horas por mês. O formato proporciona ainda a divisão dos gastos com manutenção, hangaragem e pilotos com os demais coproprietários do aparelho. E, na Avantto, garantimos 100% de disponibilidade para voar no contrato.
A opção por este aporte eficiente e a custos mais racionais atende a uma demanda moderna em que o conceito da posse deixa de ser tão essencial. No caso do cliente corporativo, o mais importante é garantir o deslocamento de seus principais colaboradores e times de trabalho de maneira segura, personalizada conforme a necessidade e com o máximo de aproveitamento do tempo disponível. Para tanto, contar com um parceiro estratégico na gestão profissional e qualificada da mobilidade aérea é primordial para que estes líderes possam se concentrar apenas no que mais importa: a expansão dos seus negócios.
O ano de 2022 marca o início da jornada rumo à efetivação da mobilidade aérea elétrica como novo modal de transporte nas cidades.
Tempo de Leitura: 5 minutos
Por Rogério Andrade, CEO Avantto
O que há até bem pouco tempo seria uma típica cena de filme futurista – “carros voadores” cruzando os céus das cidades – agora é questão tempo para se tornar realidade no cotidiano dos grandes centros urbanos do mundo. A mobilidade aérea urbana (UAM, na sigla em inglês) vem se desenvolvendo rapidamente nos últimos anos, com foco especial em aeronaves elétricas de pouso e decolagem verticais, os eVTOLS.
A tecnologia onboard tem sido aprimorada, sobretudo no que se refere aos sistemas de segurança e capacidade de realizar voos de forma autônoma, bem como o alcance destes aparelhos, a medida que as baterias elétricas se tornam energeticamente densas e capazes de cumprir trajetos mais extensos com uma única carga.
A partir desta década, o segmento passou a desenvolver também ecossistemas integrados que conectam aparelhos, infraestrutura terrestre – os vertiportos – e a rede de serviços para atender ao transporte de produtos e de passageiros.
Em outubro de 2021, a Avantto assinou uma Carta de Intenções com a Eve Urban Air Mobility, empresa da Embraer, que confirma uma parceria destinada a desenvolver este ecossistema na América Latina. O acordo contempla ainda uma encomenda inicial de 100 eVTOLs da startup, com entrega prevista para começar em 2026.
A EVE escolheu a Avantto como parceira principalmente por conta da nossa expertise de mais de uma década no desenvolvimento de softwares, sistemas e procedimentos que permitem oferecer serviços de transporte de helicóptero em áreas urbanas e de curta distância sob medida, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para centenas de membros ativos. Este conhecimento exclusivo será um dos pilares do ecossistema que estamos desenvolvendo junto a Eve.
Mobilidade disruptiva
Especialistas do setor indicam que até meados desta década já testemunharemos eVTOLs em operação nas principais metrópoles do planeta. Uma completa disrupção na cadeia da mobilidade dentro das áreas urbanas, uma vez que o novo modal atenderia especialmente à demanda pelo last mile, o transporte “porta a porta” que se traduziria em imenso ganho de tempo para os seus usuários.
Deslocamentos entre centros financeiros, aeroportos ou parques industriais, por exemplo, estariam no centro deste modelo de transporte, retirando do custo operacional das empresas as muitas horas perdidas de seus executivos e times de trabalho no trânsito terrestre ou à espera de voos comerciais.
O serviço de eVTOLs é a peça que faltava no quebra-cabeça complexo da mobilidade urbana para a consolidação do conceito de Mobility-as-a-Service (Mobilidade como Serviço) que deve predominar no mundo nos próximos anos, onde pessoas passam a se locomover utilizando uma combinação de modais públicos e privados mais acessíveis e eficientes.
Aspecto ambiental
Mais além, a mobilidade aérea elétrica nas cidades colabora não apenas com a eficiência do transporte urbano – algo sensível para um mundo que terá 70% das pessoas vivendo nestas áreas até 2050, segundo a ONU –, mas também na descarbonização do setor e sua consequente redução das emissões de gases do efeito estufa.
Em relatório recente da EBAA – European Business Aviation Association, o transporte aéreo corresponde a 2% dos poluentes nocivos lançados na atmosfera por ano. Deste volume, outros 2% estão relacionados à aviação executiva. Portanto, investir no desenvolvimento de aeronaves carbon zero para voos de curta distância refletirá diretamente na qualidade de vida das cidades, uma vez que toneladas de CO2 deixarão de ser liberadas no ar.
Outro reflexo positivo se refere à sustentabilidade empresarial e a agenda ESG, pautas em absoluto destaque no mundo dos negócios atualmente. Companhias que movimentarem seus principais ativos sem gerar pegada de carbono no meio ambiente agregarão mais valor às suas marcas e sairão na frente na disputa por novos contratos e acesso à fundos de investimento.
Em novembro passado, na COP26 – a 26ª Conferência do Clima da ONU –, muitos governos deixaram clara a sua posição quanto a investirem em países e empresas que comprovadamente demonstrem ações de redução de suas emissões. Isso abre um imenso campo de novos negócios ao qual a Avantto passa a estar inserida com a parceria junto à Eve. A partir de agora, a longevidade das empresas dependerá dessa transição energética. Uma transformação que está no ar e tem na mobilidade aérea elétrica o seu principal agente de mudança rumo a um futuro mais móvel e sustentável.
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