Sustentabilidade, eVTOLs e crescimento do mercado foram os assuntos em destaque em um dos maiores eventos da aviação executiva, realizado na Suíça.
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Por Avantto
Preocupação ambiental, desenvolvimento da mobilidade aérea elétrica urbana e números positivos do mercado local foram os temas que dominaram as conversas no Palexpo em Genebra (Suíça), local da edição 2024 da European Business Aviation Convention & Bureau (Ebace) – o maior evento de aviação executiva do mundo.
No total, mais de 180 expositores, entre fabricantes, operadores e prestadores de serviços participaram da Ebace neste ano, marcado pela apresentação de aeronaves na pista do aeroporto da cidade, e por debates e fóruns ministrados por players do setor.
O painel de abertura foi conduzido por Ed Bolen, CEO e Presidente da National Business Aviation Association (NBAA), com a presença do aviador e ambientalista Bertrand Piccard; John Santurbano, diretor do Eurocontrol; e Delphine Bachmann, conselheira do Departamento de Economia e Trabalho do estado de Genebra. Os presentes destacaram a importância de uma ação conjunta para que o setor alcance o seu objetivo sustentável de zerar suas emissões de carbono até 2050.
À esq., CEO da Ebace, Ed Bolen, comandou o painel de abertura da Ebace 2024: sustentabilidade e crescimento do mercado em debate. Créditos: Divulgação.
“No futuro, as pessoas não perguntarão se nós voamos, mas como voamos. Isso resume o motivo de nos adaptarmos em busca das metas traçadas até lá”, afirmou Santurbano. Para Piccard – primeiro balonista a dar a volta ao mundo sem escalas e primeiro aviador a circundar o planeta a bordo de um avião movido a energia solar – disse que a indústria precisa estar aberta a novas tecnologias. “Já existem formas de voar de maneira ecologicamente correta e financeiramente viável ao mesmo tempo”, disse.
ESTREIA A Ebace 2024 marcou a apresentação do eVTOL Lilium, da fabricante alemã Lilium Air Mobility. A aeronave contará com duas versões – de quatro e seis lugares. O primeiro modelo deve entrar em operação em 2026. O segundo, um ano depois.
“Nós queremos fazer algo muito acessível a um público maior”, disse Klaus Roewe, CEO da Lilium Air Mobility. Até 2040, de acordo com Roewe, sua empresa fabricará uma versão capaz de transportar até 100 passageiros e realizar voos de 2 mil quilômetros usando apenas 75% da bateria.
Lilium foi apresentado pela primeira vez ao público na Ebace 2024. Créditos: Divulgação.
Outros dois projetos de veículos de mobilidade aérea urbana elétrica foram mostrados no evento: o Cassio 330, da companhia francesa VoltAero; e o Midnight, da Archer Aviation, com sede na Califórnia (EUA).
O primeiro é híbrido e poderá transportar tanto pessoas, quanto cargas. “Vantagem é que ele poderá operar tanto com combustível fóssil, quanto bateria elétrica”, disse Jean Botti, CEO e CTO da empresa. Já o Midnight foi pensado para atuar nas grandes cidades, realizando deslocamentos sobre as vias urbanas e estradas engarrafadas. Para Billy Nolen, executivo da empresa, as viagens neste novo modal terão preços semelhantes aos cobrados por um Uber Black.
CRESCIMENTO Analistas de mercado presentes no pavilhão de exposições do aeroporto de Genebra apontaram números favoráveis para o setor global no ano. A expectativa é de crescimento da frota, por exemplo, está na casa de dois dígitos em 2024.
“Nossa previsão é muito otimista e realista também. Conforme projeção da General Aviation Manufacturing Association (GAMA), as entregas de novas aeronaves deverão crescer 13% este ano – 3% acima do que em 2023”, disse Rolland Vincent, diretor da consultoria JetNet IQ. Os motivos seriam demanda reprimida e novas certificações de fabricantes, gerando carteiras de pedidos firmes no ano.
Na Europa, alerta Vincent, a expansão da frota executiva tem ritmo três vezes superior ao crescimento do PIB – algo não visto em outras regiões do mundo até aqui. Quanto aos estoques de aeronaves para comercialização, os analistas classificaram o momento do mercado europeu como “mais perto do normal”, com inventário local representando cerca de 7,5% de todos os aviões executivos à venda no mundo.
Novo helicóptero AW109, o Gulfstream G700 certificado da Qatar Executive e a luxuosa cabine do BBJ Max 8: estrelas da Ebace 2024. Créditos: Divulgação.
A demanda global por voos charter também deve registrar aumento neste ano, bem como as atividades dos operadores. Tanto empresas que administram grandes frotas, quanto àquelas que operam uma única aeronave vêm acumulando alta no semestre. No segundo caso, o crescimento até aqui foi de 18,1% sobre 2023. “As operadoras de frotas maiores têm observado um aumento da ocupação por aeronave”, disse Richard Koe, CEO da plataforma Wing-X.
Os números na Europa indicaram outros dois fenômenos: um aumento no volume de novos usuários da aviação privada e uma erosão na conectividade dos destinos atendidos pela aviação comercial. Caso ambos se confirmem no curto prazo, os efeitos ao setor seriam muito positivos. “A aviação privada na Europa tem seis vezes mais conexões regionais do que as companhias aéreas tradicionais. Isso demonstra a importância do setor para a conectividade no continente”, afirmou Koe.
Cores, tipo de tinta, preço: como é realizada a pintura de aviões e helicópteros. Acompanhe a seguir.
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Por Avantto
Quanto custa pintar um avião? Quantos litros de tinta são necessários para cobrir um jato comercial? E por que a maioria dos aviões usam a cor branca?
Apaixonados por aviação sempre têm muitas dúvidas quanto a pintura das aeronaves – sejam aparelhos para fins comerciais ou executivos. Mas, primeiro, é preciso entender as questões técnicas que envolvem o tema.
Por exemplo, por que a maioria dos aviões são pintados de branco? Os fabricantes usam essa cor por um motivo simples: é a que menos absorve calor e, portanto, aquece menos o interior da cabine.
A tinta é a mesma usada em carros? Não. Elas precisam ser muito mais resistentes. Isso porque as aeronaves têm um nível de exposição ao clima e radiação solar muito superior ao dos veículos terrestres. Além disso, o impacto da chuva em um avião voando a velocidade cruzeiro é absolutamente crítico para a pintura.
Quantos litros de tinta para pintar um avião comercial? Depende do tamanho. De acordo com a Dean Baldwin Painting, empresa americana que é referência neste tipo de serviço, em geral, aviões maiores como Boeing e Airbus costumam utilizar cerca de 350 litros.
E quanto custa pintar um avião? Varia conforme o tipo de serviço e do tamanho da aeronave. Nos Estados Unidos, cerca de US$ 200 mil para jatos comerciais e pouco mais da metade para aeronaves privadas.
Este é um mercado gigantesco também. Em 2020, as empresas que trabalham no setor em todo o mundo faturaram US$ 18,4 bilhões. A estimativa é de que este volume alcance US$ 65 bilhões em 2027.
A norte-americana Dean Baldwin Painting realizou US$ 35 milhões em projetos de pintura em 2022. Dentre os seus clientes estão a United Airlines e a Delta.
No Brasil e no mundo, fabricantes de aeronaves e prestadores de serviços de pintura têm buscado inovar quando o assunto é pintura de avião.
A Embraer conta com um moderno hangar de pintura no interior de São Paulo, de alta tecnologia e sustentabilidade. Desde 2017, a empresa tem criado modelos especiais de sua frota comercial, com pinturas que remetem a animais, para levar a eventos ao redor do mundo.
Naquele mesmo ano, foi uma águia. Em 2018, um E190-E2 com um imenso tigre pintado na fuselagem desembarcou no Singapore Airshow. Na feira em Farnborough (UK), foi um tubarão bem assustador a cruzar os céus. No ano seguinte, foi a vez de um “tech lion” aterrissar para a LABACE no Aeroporto de Congonhas (SP).
Companhias aéreas também têm aderido a pinturas extravagantes. Em 2020, a Azul Linhas Aéreas mandou grafitar um de seus jatos de passageiros com uma obra do artista plástico urbano Pardal. O desenho impresso continha 58 cores e precisou de 150 quilos de tinta para ser realizado.
Na aviação executiva, o padrão é termos jatos com pinturas mais discretas, com tonalidades de cinza, preto, azul e branco sendo predominantes. O que não impede do proprietário escolher projetos mais ousados para a sua aeronave. Em 2020, a Duncan Aviation (EUA) resolveu criar uma obra de arte voadora em um Citation 560 XLS: uma pintura com plantas e rosas, assinada pela artista contemporânea colombiana Nancy Friedemann Sánchez.
Seja como for, a manutenção da pintura deve ser constante. Não apenas por razões estéticas, mas porque revestimentos externos descascados podem elevar o arrasto aerodinâmico, prejudicando a performance e elevando o consumo de combustível. Além disso, a vida útil de um equipamento tão valioso quanto um avião pode ser abreviada caso estes cuidados não sejam tomados.
Outro ponto importante é o planejamento do serviço. O processo de pintura engloba a criação do design e a execução em si, o que envolve a retirada de peças móveis, extração total da pintura, lixamento, reparos eventuais na fuselagem, aplicação de primer, das camadas de tinta base, acabamento com os desenhos e reinstalação dos itens removidos. Isso faz com que a aeronave precise ficar fora de operação por um período significativo, exigindo do administrador da aeronave um planejamento minucioso.
Como fazemos
A Avantto conta com oficinas de manutenção homologadas para realizar este tipo de serviço em nossas aeronaves. Os aviões da frota são pintados preferencialmente na própria fabricante Embraer. Já os helicópteros são atendidos em nossa base, no HBR (SP).
Um Phenom 300, por exemplo, leva em média de 10 a 15 dias para ficar pronto, dependendo do processo escolhido – se decapagem ou lixamento – e do novo projeto de pintura. O mesmo prazo para o helicóptero Agusta Power.
Esta manutenção completa é realizada a cada 10 anos. Porém, retoques na pintura são frequentes, visando manter a aparência e a qualidade da aeronave.
Indústria da aviação mundial busca descarbonizar o setor com o desenvolvimento de combustíveis mais sustentáveis e motores menos poluentes.
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Por Avantto
A indústria da aviação global tem investido fortemente para reduzir as suas emissões de carbono. Neste sentido, novos combustíveis e motores estão em desenvolvimento para diminuir o impacto do setor no meio ambiente.
O tipo de combustível mais usado em aviões e helicópteros é o querosene de aviação (QAV) – um derivado do petróleo obtido por destilação direta, de alta combustão. O combustível de aviação mais sustentável, mas que ainda não é produzido comercialmente, é o SAF (Sustainable Aviation Fuel), feito a base de matérias-primas renováveis, como o óleo de cozinha.
O SAF é cerca de 80% menos poluente do que o QAV. Na última edição da EBACE, a feira de aviação executiva realizada no fim de maio, em Genebra, diversas empresas utilizaram este combustível para deslocar as suas aeronaves dos países de origem até a Suíça.
“Vimos no evento como o setor está reinventando a própria tecnologia de voo para assumir novas missões, atender novos clientes e conectar o mundo de forma sustentável”, disse o presidente da European Business Aviation Association (EBAA), Juergen Wiese.
E avião elétrico existe? Sim, alguns projetos estão em fase avançada de desenvolvimento, mas o desafio maior está na fabricação de baterias de maior autonomia de voo.
Há várias fabricantes aeronáuticas testando os seus protótipos de avião movidos a baterias elétricas ao redor do mundo. A companhia brasileira Embraer é uma delas.
Em agosto de 2021, a empresa decolou de sua pista em Gavião Peixoto (SP) um modelo EMB Ipanema adaptado com grandes baterias elétricas e fez um voo teste sem consumir uma gota de combustível fóssil sequer.
Em novembro daquele mesmo ano, a Rolls-Royce realizou testes com o Spirit of Inovation, o avião 100% elétrico da companhia. Na ocasião, a aeronave bateu o recorde de velocidade para este tipo de propulsão: 623 km/h.
Dentre os modelos executivos, o Alice, da Eviation é um dos projetos mais adiantados. Destinado a viagens curtas, de até 800 km de distância, ele pode voar a 9 mil metros de altura e tem capacidade para até 11 passageiros. A velocidade de cruzeiro é de 400 km/h.
Enquanto isso, motores híbridos tem sido uma solução mais viável. Eles se alternam conforme a etapa da viagem: no taxiamento de pista e voo cruzeiro, os propulsores elétricos entram em ação; na decolagem, o motor à querosene é ativado.
Combustão de hidrogênio Outra tecnologia em desenvolvimento é a propulsão por hidrogênio líquido. O gás liquefeito é injetado nas câmaras de combustão e, em contato com o ar atmosférico, queima e gera calor – superior até à querosene de aviação tradicional. O processo é similar ao já utilizado em foguetes espaciais. A vantagem para o meio ambiente é que este tipo de motor emite vapor de água na fase final, não carbono.
Fabricantes como a Airbus têm projetos avançados neste sentido. A empresa inaugurou dois centros técnicos, na Alemanha e na França, para desenvolver os protótipos do projeto Zero E. A expectativa é de que os primeiros aviões movidos a hidrogênio sejam produzidos comercialmente a partir de 2035.
Mas os desafios ainda são muitos: a produção em larga escala de hidrogênio; o desenvolvimento de tanques capazes de suportar variações de pressão com o gás; infraestrutura em terra para o abastecimento das aeronaves; e o próprio desenvolvimento de aviões adaptados a este novo tipo de combustível.
Isso porque o hidrogênio deverá ser comprimido em cilindros. Assim, os novos tanques ficariam melhor abrigados na fuselagem, não nas asas, tomando o espaço de carga e passageiros. A questão abre um novo campo de trabalho para os designers aeronáuticos e, no futuro, quem sabe, poderemos ver aeronaves com formatos bastante diferentes dos atuais voando pelos céus.
A mobilidade elétrica aérea urbana avança de forma acelerada para se tornar uma realidade nos próximos anos. A seguir, acompanhe as últimas novidades do setor, com testes de voo, definição de rotas e ajustes na jornada dos passageiros destes verdadeiros “carros voadores”.
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Por Avantto
O setor de mobilidade aérea elétrica urbana segue em ritmo acelerado de desenvolvimento ao redor do mundo. As principais empresas têm apresentado avanços significativos em seus projetos de EVTOL (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical), com o aperfeiçoamento das aeronaves, fechamento de parcerias comerciais importantes, testes de rotas para criação do ecossistema de voo nas cidades, dentre outros.
Por tudo isso, a expectativa é de que os primeiros “carros voadores” ganhem os céus ainda nesta década. A estimativa é de que 23 mil EVTOLs estejam em operação até 2035. Segundo um recente estudo do banco Santander, este mercado deverá movimentar US$ 102 bilhões em 2040, podendo dobrar de tamanho na década seguinte.
A seguir, revelamos as últimas novidades dos fabricantes e imagens que revelam a transformação da aviação nas cidades em um futuro cada vez mais próximo. Acompanhe.
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Eve
O projeto do spin off da Embraer tem sido um dos mais bem sucedidos do ponto de vista comercial. Já são mais de 2 mil pedidos de encomenda – 100 deles feitos pela Avantto, parceira da empresa no desenvolvimento do ecossistema de voo do EVTOL nas principais cidades brasileiras. Em setembro, a Eve realizou simulações de rota em Chicago (EUA), assim como fizera no Rio de Janeiro no final de 2021. Os dados colhidos ajudarão no planejamento da infraestrutura de voo que a cidade necessitará para receber as aeronaves. A estimativa é de que Chicago comporte até 150 rotas para 240 EVTOLs em operação até meados da próxima década.
O Eve contará com oito rotores para deslocamento vertical e outros dois para impulso horizontal, levando o aparelho a uma velocidade final de 240 km/h. A cabine deverá transportar até quatro passageiros e um piloto.
É um dos projetos mais adiantados do setor. Em setembro, a fabricante alemã anunciou a transição total dos seus 30 motores elétricos a jato. O teste demonstrou os propulsores se movimentando da posição vertical para a horizontal em pleno voo e com total estabilidade. A empresa também firmou parcerias com a Globe Aviation, para realizar voos no sudeste da França e Itália, além de entregar à Diehl Aviation a customização do interior das aeronaves.
Com capacidade para até seis passageiros e um piloto, o Lilium Jet deverá alcançar velocidade máxima de 280 km/h e range de 250 km, nesta configuração maior de cabine.
CityAirbus O projeto NextGen da fabricante francesa de aeronaves está em fase acelerada de desenvolvimento. Até o final do ano, a companhia pretende fazer testes de rota na cidade de Osaka, no Japão. Na América do Sul, a empresa fechou acordos recentes com a empresa Ecocopter, especializada em missões de trabalho aéreo em países como Peru, Chile e Equador, nas áreas de mineração, offshore e resgate médico.
O CityAirbus NextGen deverá voar a até 120 km/h, com range operacional de 80 km e capacidade para transportar três passageiros e um piloto.
VX4 A empresa britânica Vertical Aerospace realizou o primeiro teste de decolagem do seu EVTOL em setembro. Até o momento, mais de 1.400 unidades já foram encomendadas. Dentre as empresas que fecharam acordos de compra estão a American Airlines, Virgin Atlantic e a brasileira Gol Linhas Aéreas, que requisitou 250 aparelhos.
O VX4 foi projetado para transportar até cinco pessoas – um piloto e quatro passageiros. De asa fixa e quatro propulsores, desenvolvidos em parceria com a Rolls-Royce, o aparelho deverá alcançar velocidade máxima de 325 km/h e terá autonomia de 160 km.
VoloCity Em julho, o EVTOL da empresa Volocopter foi apresentado oficialmente ao público na Ásia. No mês passado, na França, o aparelho completou mais uma bateria de testes de voo, visando plena adaptação a questões como pareamento de sistemas de controle e do tráfego aéreo, ajustes no sistema de voo não tripulado e de respostas a situações comuns a serem enfrentadas durante as missões.
Quando estiver em operação, o Volocity contará com 18 motores elétricos para propulsão. A fabricante que eles serão mais silenciosos do que um helicóptero de pequeno porte. A velocidade máxima será de 110 km/h, com autonomia para voos curtos: 35 km. A bordo, serão apenas duas pessoas, piloto e passageiro.
Air One O pequeno EVTOL de dois lugares da companhia israelense realizou seu primeiro teste de decolagem e pouso. Pensado para uso pessoal, não comercial, o aparelho poderá ser controlado por ambos os passageiros.
O Air One contará com oito motores elétricos, que permitirão voar a 250 km/h. Super ágil e leve, o aparelho terá autonomia de voo de 177 km. Em sua configuração mais básica, o EVTOL deverá ser vendido no mercado a US$ 150 mil.
Considerado um dos mais silenciosos de sua categoria, este modelo tem cabine espaçosa, com amplas janelas, que tornam o passeio ainda mais agradável.
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Por Avantto
Conforto acústico, versatilidade de uso e segurança são os principais atributos do Esquilo B4 H130 – uma das aeronaves da frota da Avantto, que conta com dois aparelhos como este no Rio de Janeiro. Como se não bastasse, suas amplas janelas garantem vistas panorâmicas deslumbrantes e uma das mais agradáveis experiências de voo para passageiros e tripulantes no mercado.
Sua estreia foi em 1999, na época, sob fabricação da Eurocopter, atual Airbus Helicopters. Desde então, o H130 já acumulou mais de 35 milhões de horas de voo em todo o mundo. Atualmente, este modelo representa 44% da frota global da fabricante em operação.
A cabine espaçosa atende a múltiplas funções: serve tanto para transportar passageiros com elevado nível de conforto quanto carregar equipes médicas ou militares em missões de resgate ou vigilância aérea.
Outras qualidades técnicas do B4 H130 são o sistema de controle de vibração do aparelho, equipamentos de navegação para voo noturno, assentos que absorvem energia e alta proteção a impacto do tanque de combustível. Já a arquitetura do rotor de cauda contribui para torná-lo um dos mais silenciosos helicópteros disponíveis no mercado.
Clique aqui para saber mais do modelo Esquilo B4 H130 em nossa frota, disponível no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Ficha técnica: Esquilo B4 H130 Fabricante: Airbus Helicopters Total de lugares: 1 + 5 (piloto + passageiros) Velocidade máxima: 222 km/h Autonomia: 665 km (com seis ocupantes)
Cabine espaçosa, design arrojado, conforto único e baixo nível de ruído interno fazem deste helicóptero um dos mais desejados do mundo.
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Por Avantto
Ao fechar a porta da cabine, já com o motor ligado e as hélices girando, percebe-se o elevado nível de proteção acústica que o Colibri H120 oferece aos seus ocupantes. Fabricado pela Eurocopter (Airbus Helicopters), ele integra a família de helicópteros leves multimissão e monoturbina da companhia francesa.
Segundo a fabricante, existem 600 aparelhos como este operando em mais de 50 países. São cerca de 400 proprietários, entre pessoas físicas e empresas, que acumulam mais de 1,5 milhão de horas de voo. Multifuncional, ele atende tanto ao uso empresarial, de lazer ou como recurso de mobilidade aérea para autoridades e equipes de resgate.
O motivo do baixo ruído e vibração internos está na adoção de um rotor de cauda Fenestron, de terceira geração faz dele o mais silencioso da categoria. Na cabine, o Colibri H120 comporta piloto e quatro passageiros, com amplo espaço para pernas, janelas laterais e para-brisas que permitem uma visão panorâmica e ar-condicionado.
Clique aqui para saber mais do modelo Colibri H120 em nossa frota, disponível em São Paulo.
Ficha técnica: Colibri H120 Fabricante: Eurocopter (Helibras) Total de lugares: 1 + 4 (piloto + 4 passageiros) Velocidade máxima: 213 km/h Autonomia: 700 km
Parcerias entre marcas de automóveis e empresas de aviação têm rendido customizações espetaculares. Conheça quatro delas.
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Por Avantto
Duas paixões em uma: carros esportivos e jatos privados. No universo da aviação, essa união tem rendido projetos impressionantes e de alto poder de sedução. A parceria mais recente foi da brasileira Embraer com a alemã Porsche, que resultou em dez combos de “carro + avião” totalmente customizados. Confira este e outros exemplos de casamentos bem-sucedidos entre a velocidade sobre rodas e a sofisticação que voa sobre as nuvens.
Porsche + Embraer
A edição limitada com apenas dez pares colocados à venda sob encomenda foi apresentada ao público há dois anos. O “Duet”, como foi chamado o pacote, inclui um Porsche 911 Turbo S e um Phenom 300E, com interior personalizado e exterior pintado à mão nas cores Brilliant Chrome e Speed Blue, ao valor de US$ 11 milhões. O primeiro conjunto foi entregue em agosto de 2021, a um comprador em Fort Lauderdale, na Flórida (EUA). executive.embraer.com
Pagani + Airbus
Em 2017, a Airbus Corporate Jets e o ateliê de carros hiperesportivos italianos Pagani Automobilli anunciaram a parceria para customizar a cabine de um ACJ319neo. O grande destaque da cabine, batizada de Infinito, é o sky ceiling: um teto com painéis digitais de alta definição que projetam em tempo real imagens do exterior. A sensação é de se estar em um conversível, apenas com o céu sobre você. Outros detalhes como a costura dos estofados e mobiliário revestido de carbono elevam o espírito da esportividade a bordo.
Durante a EBACE 2015, a Lufthansa Technik – braço operacional para projetos especiais da companhia aérea alemã – apresentou este projeto conceitual desenvolvido com a AMG, a divisão esportiva da montadora alemã Mercedes-Benz. O design das poltronas, a paleta de cores e o recorte das janelas, tudo remete a um dos modelos mais icônicos a marca: o AMG GT C. lufthansa-technik.com
BMW + Embraer
Conexão Munique-São Paulo que estreou em 2010, conectando a DesignworksUSA, subsidiária da montadora alemã, e a fabricante de aeronaves brasileira. A parceria começou anos antes, em 2004, com a contratação do estúdio de design para projetar as cabines das famílias Phenom 100 e 300. As linhas austeras e elegantes, o acabamento de alto padrão, a paleta de cores discreta e a durabilidade dos materiais são legados reconhecidos nos carros BMW que foram transpostos para o interior das aeronaves.
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