19/12/22
Aviação privada no Brasil fecha 2022 em alta
Ano foi de forte aquecimento para o setor, com recorde de voos registrados, fila de espera para a compra de aeronaves e crescimento do mercado de propriedade compartilhada.
Tempo de leitura: 05 minutos
Por Avantto
Ventos mais que favoráveis impulsionaram a aviação geral no Brasil em 2022. Indicadores positivos relacionados ao volume total de pousos e decolagens no ano, alta demanda para a aquisição de jatos e o crescimento do segmento de propriedade compartilhada sugerem que o setor vive o seu melhor momento desde a pandemia.
O volume de movimentações de aeronaves privadas – executivas ou agrícolas – nos 34 principais aeroportos e helipontos do país, por exemplo, chegou a 315,5 mil entre janeiro e outubro – quase 10% a mais do que no mesmo período de 2021.
Apenas em outubro foram 31,3 mil registros – 2,2 mil a mais do que no mesmo mês do ano passado e 5 mil acima em relação a 2020. Os dados são do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) e foram divulgados em novembro pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
Frota maior
O ano marcou também o crescimento de 2,5% da frota da aviação geral, alcançando 9,4 mil unidades. O levantamento foi feito pela Abag e considera ciclos entre os meses de abril. O segmento de jatos executivos contabilizou 60 novas aeronaves, chegando a 749 aviões em operação no país – 8,7% superior a 2021.
O total de turboélices cresceu 12,9%, com 1.462 aparelhos. Já em relação aos helicópteros, a frota de modelos movidos a turbina chegou a 1.061, cerca de 6% superior. Com 3,3% de crescimento e 600 aviões este ano, a aviação agrícola também acompanhou a evolução do setor.
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Filas e compartilhamento
O interesse em adquirir uma aeronave particular ou desfrutar dos seus benefícios com investimentos mais eficientes estimulou a demanda por aquisição de aeronaves e o modelo de compartilhamento de jatinhos e helicópteros.
A procura por jatos novos, por exemplo, criou uma fila de espera de 30 meses na Embraer – a maior fabricante de aviões executivos da América Latina. A desincompatibilização da oferta tem como responsável também a disrupção da cadeira de fornecedores de peças e componentes ainda decorrente da pandemia de Covid-19.
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Neste cenário – e sem condições para aguardar tanto tempo – diversas empresas e clientes individuais têm recorrido ao modelo de compartilhamento de propriedade. Nele, o jato ou helicóptero é dividido em cotas e garante aos seus compradores pacotes de horas de voo mensais.
A Avantto é empresa líder neste segmento e onde atua há mais de uma década. Com um portfólio de aproximadamente 450 usuários ativos, faz cerca de 1.400 decolagens mensais e voa mais de 810 mil km por ano.
Para saber mais sobre o programa de compartilhamento de propriedade, clique aqui: avantto.com.br